O laudo do exame cadavérico da idosa Marilza Marins, de 79 anos, assassinada e encontrada morta em Saquarema, Região dos Lagos, no domingo (13), apontou que ela não sofreu violência sexual, mas confirma a morte por asfixia por esganadura.
A idosa saiu de casa para ir ao mercado, em Bacaxá, no dia 9 de junho e não retornou. O corpo dela foi encontrado em um sítio, a 40 km de distância de onde foi vista pela última vez. Desde então, a família de Marilza quer saber quem pode ter cometido o crime.
Segundo as investigações da delegacia de Saquarema (124 DP), responsável pelo caso, os depoimentos continuam na distrital e a polícia encontrou um colchão com marcas de sangue no local onde Marilza foi encontrada. O material foi apreendido e segue para a análise laboratorial para confirmar se o sangue é da vítima ou de seu possível agressor.
"Nós não terminamos as oitivas ainda e apreendemos no local um colchonete que aparentemente tem marcas de sangue e enviamos para perícia, para obtermos a confirmação de que se trata de sangue humano e posteriormente pedirmos o DNA. O laudo já foi entregue e foi confirmado a morte por esganadura, mas não houve violência sexual", disse o delegado responsável pelo caso, Dr. André Luiz Bueno.
Marilza ficou desaparecida por quatro dias até ser encontrada em um sítio particular da região do Rio da Areia.